20 de setembro de 2014

O mundo e suas injustiças

Estou eu numa tarde normal de sábado no McDonald's, esperando no carro pra receber meu lanche, quando para a poucos metros de distância de mim uma mulher que chamou minha atenção. Ela era negra, parecia muito pobre, arrastava consigo uma bicicleta sem o banco e usava roupas com aspecto de velhas.
Aí aconteceu o que me deixou triste: ela começou a chorar, do nada.
Eu nem sei o que houve, só sei que me senti mal por ela. Após alguns segundos, ela se virou e atravessou a rua.
Essa cena me fez refletir. Como podemos viver assim, num mundo onde há pessoas que têm tudo e pessoas que não têm nada? Queria poder ajudar aquela senhora, queria que não houvesse mais pobreza. Tanta gente por aí passando fome, vivendo nas ruas, sem casa, sem absolutamente nada pra chamar de seu. 
Por que isso existe? O mundo deveria ser um lugar onde todos pudessem levar uma vida boa.  Existem programas que tentam ajudar as pessoas em péssimas condições, mas é óbvio que é quase impossível ajudar a todas. Esse quadro deveria ser reversível. 
Não dá pra botar toda a culpa no capitalismo, porque se o socialismo ou comunismo fossem perfeitos e funcionassem em qualquer lugar, todo mundo seria socialista ou comunista. Dá pra botar uma boa parcela da culpa no governo, pois o pessoal lá dentro que está encarregado de ajudar as pessoas que moram numa determinada cidade, estado ou país. Corrupção é foda mesmo. 
Será que a culpa também é nossa? Nós, pessoas comuns, que ao invés de ajudar os necessitados, apenas sentamos e observamos sua ruína? 
É necessário ajudar mais e dar valor às coisas que se tem. Ser mais humano.

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